A telha de amianto apresenta um grande risco para a saúde, com alto potencial cancerígeno. Exatamente por isso, o uso do material já foi proibido em mais de 50 países. Contudo, como o produto apresenta um baixo custo para o consumidor final, muitas pessoas ainda o utilizam em suas obras.
Para se ter uma ideia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o amianto é responsável por cerca de 100 mil mortes por ano. Entretanto, no Brasil, ele é amplamente produzido. Tanto que, mundialmente, o País é o quinto maior consumidor de amianto e o terceiro maior produtor e exportador do produto.
Na Austrália, União Européia e em mais de 20 nações, o amianto é vetado. Nos Estados Unidos e Canadá, seu uso é limitado a pequenas quantidades.
O amianto é um grupo de minerais fibrosos facilmente encontrado na natureza. Largamente utilizado pela indústria, apresenta resistência à tração, boa resistência a ataques químicos e baixa condução térmica. Ou seja, dentre outros fatores, este mineral é resistente ao calor e ao fogo.
Atualmente, o setor da construção utiliza uma variedade da substância, o amianto branco, conhecido como crisótilo. Outras formas de amianto, como o azul e o marrom, têm seu uso proibido em todo o Mundo.
O mineral, no entanto, não é utilizado apenas para a fabricação de telhas. É empregado, também, na confecção de caixas d’água, pastilhas para automóveis, juntas e para isolar construções comerciais ou residenciais.
A telha de amianto é perigosa por conta dos fragmentos microscópicos de fibras do material que, ao serem inalados, podem provocar graves doenças respiratórias.
Quando aspirada, a fibra de amianto não sai mais do corpo. Dessa maneira, é possível que a substância fique incubada no pulmão, fazendo com que algum sério distúrbio se manifeste muitos anos depois.
Uma pessoa pode desenvolver complicações não apenas trabalhando com a fibra. Caso possua itens fabricados com o amianto em casa, o perigo é também iminente.
“Existe o risco. O produto (como caixa d’água ou telha) tem uma fina camada de externa de cimento, mas com o tempo ocorre o desgaste e ele vai liberando as fibras no ambiente. Na fase de instalação de uma telha, por exemplo, é comum que a telha seja perfurada. A poeira que se solta é altamente contaminante. Muita gente também passa a vassoura ou outros materiais abrasivos que acabam desgastando ainda mais os produtos e liberando o pó”. A observação é da gerente do Programa Estadual do Amianto do Ministério do Trabalho em São Paulo, Fernanda Giannasi, em entrevista ao eCycle.
Abaixo, listamos as consequências mais comuns provocadas pelo contato humano com o material:
Câncer de pulmão: O amianto é capaz de lesar o pulmão, dando origem ao tipo de tumor que mais mata em todo o planeta.
Mesotelioma: Este é um tipo de câncer que acomete a pleura. Suas vítimas são, praticamente, apenas pessoas expostas a esses fragmentos.
Placas pleurais: Quando o material entra em contato de forma extensa com a pleura (paredes do tórax e pulmões), podem gerar sérios danos à respiração.
Asbestose: A doença causa falta de ar, podendo levar a problemas respiratórios graves. Em situações extremas, pode matar por insuficiência respiratória.
Os danos ao meio ambiente começam com a extração do amianto, que tem o potencial de colocar todo um ecossistema em risco. Durante o processo, feixes de fibras minerais são liberados na natureza, podendo ser absorvidas pela vegetação ou ingerida por animais. Além disso, esses fragmentos podem atingir nascentes, lagos, rios e lençóis freáticos, gerando uma extensa contaminação.
O descarte incorreto do produto é um outro fator preocupante. De acordo com a resolução 348 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 2004, produtos que possuem amianto como matéria-prima não podem ser despejados em qualquer lugar. O material não é reciclável e deve ser encaminhado para um aterro para lixo perigoso.
Uma dica: Na hora de retirar a telha ou qualquer outro produto fabricado com a fibra, deve-se evitar a quebra do material.
A telha de amianto é, basicamente, “um barato que pode sair muito caro”. Portanto, é aconselhável investir em um produto que pode oferecer mais durabilidade e segurança. Sem, é claro, esquecer do fator sustentabilidade.
Assim, uma boa alternativa é optar pelas telhas metálicas. Leves, possuem qualidade e oferecem durabilidade muito superior.
Resistentes a deformações, altas temperaturas, desgastes do tempo e aos mais variados tipos de impactos, são muito superiores em qualidade e eficiência, se comparadas às produzidas com outros materiais. Alguns de seus benefícios incluem:
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